quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

2012 promete ser um ano muito bom para os artistas... pelo menos parece!!

Cara! Primeiro post do verão! Que caloooor!! (adicionar a lista de desejos um climatizador/umidificador frio-quente =x) Como estão todos? Derretendo também?!

Estou finalmente colocando a mão na massa no projeto pra Ação Magazine. Comprei o material necessário, e estou coletando alguns itens de referências, para fazer um trabalho caprichado. Além disso, estou me preparando para o Anime Dreams que acontecerá nos dias 13-15 de janeiro, pois quero vender fanzines lá!! Estou realmente contente, embora muitas coisas ainda não estejam acontecendo da forma como quero. Mas, é só ter paciência que as coisas tomam o seu rumo certo...!

Canetas Copic.

Eu notei que esse ano de 2012 está prometendo ser bem interessante para artistas, em especial para aqueles que desenham e escrevem. Além do já tão falado concurso da Ação Magazine, que presenteará o ganhador com canetas Copic e a publicação do One Shot vencedor, temos mais uma opção; a Editora Draco notificou ontem em seu blog a oportunidade que muitos desenhistas e roteiristas estavam esperando; uma chance de publicarem seus trabalhos!

Para quem ainda não conhece, a Editora Draco é especializada em literatura de Fantasia, Ficção Científica e Terror. Mas pretende colocar em sua grade de publicações quadrinhos também. Por isso, lança o concurso para os artistas que desenham e escrevem. Independente do estilo de desenho do artista, eles querem que as histórias sejam dentro dos temas que a editora já trabalha. Se for um mix de todos eles, melhor ainda! Quem quiser ler com mais detalhes, acesse este link aqui!!

Eu estou vendo nisso uma grande oportunidade para os artistas nacionais. Que tal tirar aquela história do fundo da gaveta e mandar pra eles? Eu não estranharia em encontrar pessoas conhecidas publicando com eles...!

Beijos a todos!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ação Magazine!! Finalmente posso falar com mais clareza...!

Olá!!

Ontem eu tive um dia daqueles... Foi a primeira vez que encarei o volante de um carro e também foi o dia em que fiz minha prova substitutiva de Administração na faculdade. Definitivamente foi tenso, mas nada que me fizesse sair correndo feito uma louca descabelada (nossa, histeria total...!)!

Entre tantos acontecimentos, houve uma coisa interessante, legal e que certamente me acrescentou muito no dia (ou na noite, já que só consegui pegar pra ler depois das 21:00hrs); antes de entrar na faculdade pra fazer a minha prova, passei numa revistaria do centro de Sorocaba e olhando sem compromisso as revistas ali, eis que vejo dois exemplares da Ação Magazine. Fui correndo procurar um caixa eletrônico (já que a banca não vende revistas no débito, sacanagem) e garanti o meu exemplar! \o/

A foto da revista que eu comprei!! Tinha acabado de ler! =3
O formato é diferente das revistas que vemos por aí. Segue uma linha semelhante a das antologias japonesas, mas com particularidades muito, mas muito nacionais. A primeira é a forma de leitura que é ocidental, da esquerda pra direita, do jeitinho como fomos ensinados na escola. Por que estou salientando esse ponto? É como o Lancaster falou em um dos parágrafos do editorial, e inclusive, foi algo que há um tempo atrás comentamos quando falei do roteiro e o desenho de uma página dele no DA; é importante o artista nacional assumir uma identidade adequada a realidade e ao meio em que vivem para o mangá. Vão vir trocentos aspirantes a desenhistas de mangá gritando e rangendo os dentes de ódio, dizendo que mangá que é mangá é feito de "trás pra frente" (putz, só de lembrar que muitos amigos meus já falaram isso pra mim... TSC TSC) e só vale se for história que se passa no Japão feudal ou numa escola japonesa. Ou pelo menos tem que ter japonês no meio (ter um nipo-descendente é até aceitável, já que somos um país miscigenado e de fato tem bastantes descendentes aqui. Mas o detalhe é esse: é descendente, não um japonês!). Já faz tempo que o mangá deixou de ser um material de exclusividade japonesa. Ele se popularizou a ponto de ser referência na forma de desenvolver storyboards de filmes. É uma linguagem universal, mas que para cada cultura, deve ser cultivada e colocada em prática, para que haja a identificação dos leitores em geral, e não apenas de uma minoria de fãs puristas, ou de pessoas que vivem dentro da redoma de vidro e não se permitem experimentar fazer algo que revela a sua própria cultura, achando que só o que vem de fora é bom. Cara, exemplificar isso com o Rock e como ele veio pra cá, sofrendo a simbiose com a nossa cultura e linguagem foi ótimo. Salientar o ponto em que coreanos fazem Manhwa, e desenham/escrevem na ordem em que eles lêem (como nós! Tudo bem que isso é um efeito pós-guerra, já que eles liam do mesmo jeito que os japoneses antes... mas isso é a cultura deles, e eles fazem assim e pronto) e com personagens de sua nacionalidade (quem leu o primeiro volume de Aflame Inferno? Ou quem acompanhou Model? São apenas exemplos de Manhwa, mas eles mostram coreanos como personagens principais, e acontecimentos em Seoul, sua capital... feito para o público deles!). É simples assim.

O conteúdo do nº 1 é de qualidade: Começa com Madenka, historia e desenhos de Will Walbr (é com "br" mesmo!), e conta a história do personagem homônimo, que precisa encarar seu destino e se tornar um herói. Diferente de usar dragões fantásticos ou onis, a história usa personagens folclóricos NOSSOS. Claro, com as devidas adaptações visuais, mas que apenas contribuem para a familiarização do público com a obra. O desenho é simples mas preciso. Fica impossível não ver a influência de clássicos como Dragon Ball, mas na minha opinião isso apenas acrescenta.

Madenka é uma referência a figuras do nosso folclore, mas com jeito de mangá!!

A segunda história, Jairo, é feita a seis mãos: Roteiros da dupla Michele Lys e Renato Csar, adicionados aos desenhos de Altair Messias. Pegando o embalo da contagem regressiva para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, conta o drama de Jairo, que precisa encontrar seu caminho na vida para crescer e canalizar a energia que possui em algo que traga objetivo e forme seu caráter no caminho certo. Pra que coisa melhor que um esporte? E, por que não o boxe? Antes de parecer violento, praticar um esporte como o boxe ensina a pessoa a ter disciplina, e um mangá nacional com um conteúdo assim merece aplausos. A molecada precisa disso. Escolha acertadíssima! (sim, eu sou fã de mangás de esportes, embora não tenha habilidade NENHUMA pra fazer um desse jeito... =x)

Jairo precisa lutar contra seus problemas e canalizar sua força para o lugar certo!  A disciplina do boxe pode ajudá-lo!

A terceira história, Tunado, feita pela dupla Maurilio DNA e Victor Strang é uma referência a velocidade e a paixão por máquinas, carros personalizados. Quem joga Need for Speed (Euuuu!!! Queen of the Drift!! =P), ou gosta da franquia de filmes Velozes e Furiosos, vai ver o mangá e lembrar deles. Mas os autores advertem logo na primeira página: Corridas de Ruas são ILEGAIS (as letras garrafais são minhas). As páginas são uma aula de mecânica para os desinformados como eu! Os desenhos casam com a trama e somos apresentados ao mundo de Daniel Kawasaki, que vê em seu tio Sato, um ex-piloto extremamente habilidoso que teve de abandonar as pistas um exemplo como pessoa e um herói das pistas. Mas Daniel almeja ser maior; quer ser melhor que ele nas ruas. Ganha dele um carro de presente de aniversário (um Chevettinho... XD), mas com um "recheio" especial...! Acho super legal poder modificar um carro, personalizar, e a história conta isso de uma forma que mesmo leigos como eu conseguem entender e se identificar com a situação. Enfim, tem ação sobre 4 rodas e manda bem!

Aprecie com moderação! Direção segura na vida real, mas aqui em Tunado, ser o mais veloz nas ruas poooode!

São um total de 164 páginas, com algumas coloridas, mas o miolo em sua maioria é PB. Além das histórias, temos matérias sobre tecnologia , games e curiosidades, que completam o time da Ação.
O concurso da Ação já está correndo, e estou ansiosa pra ver os resultados. Uma coisa importante que não posso deixar de falar é que eles, os editores da revista, se interessam na nossa opinião como leitores. E pedem para que todos participem. O site da revista é esse aqui: http://www.acaomagazine.com/. Entrem, dêem uma olhada, prestigiem e para os desenhistas e roteiristas de plantão; não fique só no sonho. Torne-o realidade. Corra atrás dele, cara!! Quem sabe, eu ainda estarei lendo a sua história na Ação? Ou você pode estar lendo a minha história lá... =P

Beijos da Kari!!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Baixe a Revista ID OTAKU nº zero!!

E aí, galera!


Voltando com uma notícia bem legal! Principalmente para quem leu o meu último post, sobre a revista ID OTAKU.


O número zero está disponível online para download!! 


Para aqueles que quiserem acompanhar o trabalho da equipe da ID OTAKU, aqui vai o link: http://www.4shared.com/file/rv3mFSi5/Revista_ID_OTAKU.html

A Mariana Cardoso, uma das editoras da revista, foi super gentil em acompanhar os comentários do pessoal aqui no Cantinho, e fez uma breve nota, respondendo ao pessoal que fez algumas perguntas. Vou colocar alguns trechos aqui, espero que sejam esclarecedores, e aticem ainda mais a vontade do pessoal de ler a revista, e aguardar por novas edições!

"Vi alguns comentários no seu blog e só explicando... xD
Tipo, a revista é um projeto experimental, como falei pra ti temos intenção de torná-la real. Mas isso está em processo e por enquanto,  ficaremos com o blog (que deve começar mesmo ano que vem).
Ontem tivemos a apresentação da revista e fomos muito elogiados... Todos falaram que era algo pro mercado, então estamos mais empenhados em fazer ela virar uma periódica pra todos os otakus lerem. xD

A escolha do nome, ID OTAKU... é em referencia a identidade (do inglês) e o otaku...
E só queria entender pq o mascote "deu um cheirinho de Anime Do" uhahuahuahuahu

enfim,
obrigada pela ajuda...
E valeu pelo apoio..."

Pode sempre contar comigo, pois sou completamente a favor de boas iniciativas!

Beijos a todos!!